O número de smartphones com Windows Phone pode igualar os da Apple no mercado global em apenas quatro anos. A previsão é da empresa Canalys e baseia-se no salto gigantesco de vendas dos aparelhos Lumia, da Nokia. Será que a empresa finlandesa está de volta ao jogo?
A empresa de pesquisa de mercado Canalys acredita que 2017 vai ser o ano em que os smartphones equipados com o Windows Phone igualem em número de vendas os dispositivos da Apple, nomeadamente o iPhone. Os analistas acreditam que os Windows Phone venham a ganhar uma quota de mercado da ordem dos 12,5 por cento e que os iPhone terão uma quebra na percentagem de mercado, que atualmente é de 19,5 por cento e que descerá para 14,2 por cento daqui a quatro anos.
Quer isto dizer que a Apple venderá menos do que agora? De certeza que não. A análise da Canalys baseia-se no crescimento da venda de smartphones nos mercados emergentes, nomeadamente na Índia e na China. E aí, a Nokia mantém uma posição bastante segura.
Em declarações ao site TechWeek, a analista Jessica Kwee, da Canalys, afirma que a aposta da Microsoft – assim como da Google – de disponibilizar os seus sistemas Windows Phone e Android em smartphones mais baratos mas de alta perfomance vai ter um impacto significativo no mercado global.
“A economia de escala da Microsoft será fundamental para o seu sucesso e a empresa tem feito progressos nesse sentido, ao permitir que a Huawei e a Nokia ofereçam produtos com o Windows Phone a preços competitivos”, afirmou esta analista.
A Nokia é o principal impulsionador dos Windows Phone “e continua a fazer grandes progressos com a sua gama Lumia, que tem alcançado feito grandes progressos em mercados como a China e os Estados Unidos”, salienta a especialista para afirmar que a “Apple será apanhada porque o aumento da venda de smartphones é feita essencialmente na gama baixa e a empresa está fora desse mercado”.
Mas a acreditar nos rumores que têm circulado na net, a empresa de Cupertino está atenta e pode estar a preparar-se para competir também neste segmento ao lançar um iPhone de baixo custo.
Mas esta é uma batalha pelo segundo posto, uma vez que o Android continuará rei e senhor do mercado com uma quota superior a 60 por cento. Seja como for, esta previsão deve ter feito abrir garrafas de champanhe na sede da Nokia, na Finlândia.
Fonte: TechWeekEurope
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