Eu sou uma dessas pessoas que respiram tecnologia. Uso computadores desde os tempos do velhos MS-DOS e sua tela preta que exigia digitar comandos, muitas vezes, complicados e era obrigado a conviver com as sua limitações de memória. Hoje uso o Windows 8, o iPad e o Android. E vejo como o mundo mudou nos últimos anos. A tecnologia saiu dos escritórios e invadiu as casas das pessoas de uma maneira nunca vista. A verdade é que vivemos cada vez mais conectados, sempre grudados em nossos smartphones e tablets. E isso me leva a pensar: como será o futuro da computação?
Essa é uma questão difícil, confesso. No passado pessoas muito inteligentes e lúcidas falharam ao tentar prever o futuro da tecnologia. Há erros históricos e muita gente não foi capaz de prever o surgimento da internet, das redes sociais e dos tablets. Mas eles estão aí, por toda a parte para provar que a Futurologia é uma ciência inexata, incapaz de lidar com as imensas variáveis que nos cercam e moldam o mundo em que vivemos. Prever o futuro, enfim, é um negócio arriscado e complexo.
Logo o que eu digo aqui deve ser encarado com uma brincadeira, jamais como uma aposta. É com esse espírito, livre e sem obrigação de ser coerente é que me arrisco a dizer que o futuro nos prepara muitas surpresas. Talvez os tablets desapareçam. Afinal, há quem aposte que tudo não passa de uma moda passageira. Se isso ocorresse, como faríamos para nos manter conectados? Não. Talvez no futuro os computadores como conhecemos hoje (divididos em quatro categorias, segundo minha ótica: smartphones, notebooks, tablets e desktops) desapareçam e cedam lugar a dispositivos mais pessoais e intimistas como o Google Glass e os relógios inteligentes.
Ou seja, no futuro vamos vestir nossos computadores. Vestir e usá-los como acessórios em nossos corpos. Lembra do pager? Em seus áureos tempos ele teve a sua utilidade e fez sucesso ao permitir o envio de mensagens de forma instantânea. Ele poderia renascer na forma de um cinto. Assim, acredito que futuramente teremos três tipos de acessório inteligentes e conectados entre si e que usaremos o tempo todo: o óculos, o relógio e o cinto. Isso levaria ao fim dos celulares e dos computadores. Teríamos informações úteis e em tempo real ao alcance dos olhos e das mãos.
A verdade é que não estamos longe de um futuro assim. Pelo menos dois dos dispositivos que mencionei já existem. O Google Glass deve chegar ao mercado em 2014 e o relógio da Apple, o iWatch pode ser lançado este ano ou num futuro próximo. O passo seguinte seria o lançamento de um cinto especial capaz de fazer os dois dispositivos se comunicarem. Ou não. Talvez essa história do cinto seja um tanto idiota… Mas só o futuro dirá.
Comentários