Mint 15 Olivia Cinnamon RC1 a 64 bits , chegou a hora de analisarmos esta distribuição que nos apresenta a interface Cinnamon na sua versão 1.8.2 . Segundo a Mint imensas melhorias foram implementadas nesta interface, foram introduzidos novos programas que são transversais à interface Mate que também foi lançada na quinta feira passada dia 16.5.2013 e que certamente pela relevancia destas aplicações passarão a fazer parte de toda a gama de interfaces que esta distribuição produz .
Confesso que a Cinnamon é das interfaces, que surgiu após a clivagem entre a Gnome e a Canonical, que mais prometem pela sua facilidade de utilização e toda uma vastíssima possibilidade de personalização, esta é também das interfaces que mais rápidamente tem arrastado uma comunidade à sua volta e que têm produzido um vastíssimo portfolio de customizações e novos temas.
No teste que fiz durante uma hora não foi possivél detectar nenhum bug, o que indica que esta RC1 deverá estar muito próxima da sua versão final.
Pela primeira vez a Mint consegiu manter este lançamento no segredo dos deuses, acabando por surprender tudo e todos com este lançamento.
A Mint tem feito o seu caminho e cada vez mais isso é notório, a sua filosofia do out of the box tem funcionado muito bem, e com isso tem conquistado novos utilizadores que migram do Windows ou Mac , e pretendem ter sobretudo uma distribuição que lhes permita fazer tudo o que um SO moderno está apto hoje a fazer, e isto sem que seja necessario fazer um unico ajuste no sistema , ou o download de aplicações como codecs, plugin do flash player, suite de produtividade ou players de musica ou vídeo , esta é de facto uma das marcas da Mint desde a sua criação e que pode certamente explicar o seu sucesso.
A Mint pela qualidade e quantidade de ferramentas nativas que produz tem-se conseguido afastar do já tão conhecido chavão, ”mais uma distribuição derivada do Ubuntu” embora eu claramente não esteja minímamente de acordo com esse chavão por diversas razões, na sua maioria porque revelam desconhecimento, mas justiça seja feita, a Mint tem conseguido afastar-se da marca Ubuntu e praticamente já ninguém refere esse pormenor o que diga-se é muito significativo, conclui-se que existe uma nova marca MINT com um estatuto próprio, pelo seu mérito em trazer um SO de excelente qualidade e muito intuitivo de se manusear .
Agora as minhas considerações finais, quem me conhece sabe que eu quero sempre mais, e confesso que teria gostado que a equipa da Mint polisse mais esta sua nova distribuição, algumas aplicações começam a sentir o peso dos anos e é necessário reformar , para dar um exemplo a central de programas não é mexida já a muito tempo, a interface Cinnamon também poderia quando lançada ter uma caixa menor facilitando a navegação e esteticamente ficaria melhor enquadrada, a sua decoração de janelas também poderia ter dado um passo em frente, os ícons idem, os cursores também etc, etc.
Ficaremos todos a espera da versão final, esperando que esta versão proporcione, a todos os entusiastas desta distribuição, muitas horas de uma experiência computacional moderna.
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