Recentemente o CEO da empresa de segurança Lookout demonstrou numa entrevista como é fácil hackear um smartphone com o simples envio de um e-mail falso. Durante a demonstração John Hering usou dois aparelhos simulando o ataque realizado por um criminoso virtual, que fingiu se passar por um dos jornalistas mais importantes dos EUA, Walt Mossberg. Como isca o especialista usou o oferecimento de um jogo grátis anexado à mensagem. O aplicativo, claro, estava infectado e bastou a vítima baixá-lo e instalá-lo para o estrago estar feito.
Com um malware instalado no celular o criminoso (apenas de mentirinha nesse caso) poderia ter acesso a diversas funções do aparelho sem o seu dono saber. Na demonstração o executivo da Lookout usou o telefone infectado para enviar uma mensagem de SMS. Na prática, um smartphone infectado por um vírus está sujeito a perigos ainda maiores. Ele poderia ter acesso à informações pessoais, redefinir suas senhas e até mesmo bloquear o acesso às contas do usuário. Enfim, o estrago poderia se grande.
A demonstração feita pelo especialista serve como alerta. Segundo ele esse tipo de ataque, chamado de phising, é um dos mais usados pelos cibercriminosos para infectar celulares, smartphones e tablets com programas maliciosos. A verdade é que quando se pensa em segurança virtual a palavra que logo vem à cabeça é: invasão.
No entanto, o que podemos perceber é que se trata mais de um convite. Com esse tipo de técnica o usuário acaba convidando o criminoso a entrar em sua casa, o que nesse caso, é o seu dispositivo. Diante disso conclui-se que é preciso, cada vez mais, investir em proteção para não acabar refém de criminosos do mundo virtual.
A dica pode parecer batida, mas ainda é atual. Por isso nunca é demais repetir: cuidado ao clicar em links em e-mails e cuidado com arquivos anexados às mensagens. Para se ter uma ideia foi através de um e-mail falso que a atriz brasileira Carolina Dieckmann teve seu computador invadido, e viu suas fotos íntimas publicadas na internet no ano passado. Antes disso, ela ainda foi vítima de chantagem por parte dos criminosos. O caso, aliás, levou o Brasil a criar uma lei específica sobre crimes virtuais e que leva o nome da atriz.
Como se proteger
No caso dos smartphones há vários cuidados a serem tomados para se proteger dos crackers. Uma delas é sempre baixar aplicativos e jogos de suas lojas oficiais como a App Store e o Google Play, por exemplo. No caso do Android é preciso estar atento ao fato de que há muitos aplicativos falsos por lá, por isso, todo cuidado é pouco. Outra dica é a de sempre que possível ter o software mais atualizado possível no smartphone ou tablet.
E, claro, instalar um antivírus no dispositivo móvel é essencial para a segurança. Felizmente há diversas opções disponíveis gratuitamente para download como o próprio Loookout, o Avast Mobile, o Kaspersky e o AVG, entre outros.
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