Processos judiciais não são nenhuma novidade para Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook. E agora a rede social deve entrar em mais uma batalha nos tribunais americanos. Desta vez o embate será contra uma empresa chamada “Timelines”. Essa companhia quer impedir que o Facebook use a expressão “Timeline”, que significa “Linha do Tempo” em Português. A disputa na justiça começou em 2011 quando a rede social inaugurou o recurso que permite ao usuário exibir acontecimentos importantes da sua vida em ordem cronológica. Exatamente como a “Timelines” já permitia fazer desde 2009.
A ação será julgada no 22 de Abril. Nesta semana o juiz responsável pelo caso não acatou o argumento do Facebook de que a expressão “timeline” é um termo genérico e, portanto, que pode ser usado por qualquer empresa. A “Timelines”, por sua vez, acusa o site de Mark Zuckeberg de ter lançado o recurso de forma anticompetitiva, e alega que detém direitos exclusivos sobre o uso do termo. A ação da empresa contra o Facebook deu entrada no tribunal apenas uma semana após a rede social começar a usar sua nova “timeline” em 2011.
Por enquanto a disputa parece estar pendendo para o lado da “Timelines”. Segundo a decisão do juiz John W. Darrah, da Corte de Illinois, de Chicago, a expressão “adquiriu um significado específico associado ao reclamante”. Ou seja, o Facebook não conseguiu provar legalmente que o termo “timeline” é genérico. Isso significa que, pelo menos, a “Timelines” terá o direito de lutar pelo seu uso exclusivo na Justiça.
No entanto, essa promete ser uma legítima batalha entre Davi e Golias. Embora tenha investido alguns milhares de dólares na marca, a “Timelines” tem apenas 1 mil usuários. Por sua vez o Facebook é a rede social mais usada do planeta e já ultrapassou há tempos a marca de 1 bilhão de usuários. Em relação ao processo, porém, a empresa ainda não se manifestou e nem comentou a decisão do juiz.
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