O Banco da Reserva da Austrália (RBA) confirmou que tem sido alvo de ataques cibernéticos, na sequência de um relatório publicado por um jornal australiano.
O relatório documenta ataques de hackers desde 2011, uma das formas ds tentativas de invasão foi o envio de e-mails com código malicioso (malware) embutido.
Apesar de confirmar os ataques, o banco afirmou que que nenhum dado havia sido perdido e os seus sistemas não tinham sido corrompidos, mas não fez nenhum comentário em relação a alguns relatórios que atribuem a origem dos ataques à China.
A China tem sido frequentemente acusado de ataques cibernéticos semelhantes, visando obter informações económicas ou de negócios. Há pouco tempo dois jornais americanos – The New York Times e o The Wall Street Journal – relataram ter sido alvo de de ataques informáticos muito sofisticados e apontaram o dedo a hackers chineses. As redes sociais Twitter e Facebook também estiveram na mira dos cibercriminosos, no entanto não divulgaram a fonte dos ataques.
Numa declaração o RBA (Banco da Reserva da Austrália) diz o seguinte: “O banco tem sofisticados sistemas de segurança que isolaram esses ataques e asseguraram que os vírus não se espalhassem pelo sistema ou rede do banco.”
“Em nenhum momento esses ataques causaram ao banco a perda de dados ou informações e os seus sistemas não foram corrompidos.”
Malware usado pelos cibercriminosos
De acordo com uma investigação da Australian Financial Review, um dos ataques envolvia um e-mail intitulado “Strategic Planning FY2012” (Planejamento Estratégico para o ano de 2012), que foi enviada e aberto por vários funcionários do banco.
O e-mail continha um código maliciosos (malware), que tinha conseguido ignorar os controles de segurança existentes, mas, no entanto, não foi capaz de se difundir através do sistema informático.
O banco não fez comentários sobre relatos de que hackers chineses seriam os responsáveis pelo envio do malware .
O governo chinês tem negado repetidamente estar por trás deste tipo de ataques cibernéticos.
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