Na passada quarta-feira, muitos utilizadores do serviço de mensagens instantâneas do Whatsapp receberam diferentes versões de uma corrente de mensagens que alertava para o fim da gratuidade do programa, gerando a dúvida se era uma mensagem de spam ou se realmente a aplicação passaria a ser paga.
Esta última opção foi desmentida pela própria empresa noutras ocasiões em que a questão surgiu. Além disso, já existem outras apps móveis de mensagens instantâneas gratuitas no mercado com forte adesão por parte dos utilizadores, pelo que não faria muito sentido que o Whatsapp passasse a cobrar pelas mensagens.
Hoje, a aplicação para dispositivos móveis Whatsapp é o serviço de mensagens instantâneas gratuito mais popular do mundo, tendo-se tornado num standard de comunicação. Esta popularidade torna-o num alvo atraente para os cibercriminosos. Mas que tipo de ataques podem chegar ao utilizador através do Whatsapp?
De acordo com a Kaspersky Lab, são dois os principais riscos que afectam os smartphones dos utilizadores quando acedem ao Whatsapp: o spam e as ligações WiFi.
Spam
O envio de mensagens maliciosas é o método mais usado pelos criminosos nesta aplicação. Utilizam-se mensagens que convidam o utilizador a reencaminhá-las a todos os seus contactos. Além disso, ao permitir o envio e recepção de ficheiros de texto, vídeo, música e imagens, estas mensagens podem conter arquivos infectados ou links que redireccionam o utilizador para sites fraudulentos através dos quais podem ser vítimas de vírus. Para evitar estes ataques, os analistas da Kaspersky Lab recomendam aos utilizadores que não aceitem nem reenviem mensagens que sejam suspeitas ou que venham de contactos desconhecidos.
Redes WiFi
A Kaspersky Lab também alerta para os perigos de usar esta aplicação através da ligação do dispositivo móvel a uma rede WiFi aberta ou desconhecida. O Whatsapp não encripta qualquer dos dados que os utilizadores enviam, pelo que as mensagens podem ser observadas e interceptadas por outro utilizador que partilhe a mesma rede WiFi, tornando assim a privacidade de quem usa a rede vulnerável a ataques.
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