De acordo com a Kaspersky, Lab cerca 44% das empresas têm problemas em conseguir investir no combate ao cibercrime
Os especialistas em segurança de TI enfrentam, por vezes, o problemas dentro da sua empresa ou de um departamento específico, que os impedem de exercer as suas funções na íntegra. De acordo com um estudo sobre os riscos de segurança informática realizado pela B2B International em Julho de 2012 em colaboração com a Kaspersky Lab, o principal problema é o dinheiro: 44% dos inquiridos indicaram restrições de orçamento e 37% citaram um significativo grau de incompreensão das questões de segurança de TI por parte dos decisores. O número insuficiente de pessoal treinado para lidar com ameaças de TI é o terceiro problema mais apontado, e um dos mais importantes do nosso ponto de vista. Esta questão foi citada por 35% dos inquiridos – um aumento de 3% em relação ao número do ano passado. Assim, verificamos que o principal problema para profissionais de TI é a sua incapacidade de fazer sua administração compreender o quão importante é a protecção corporativa contra ameaças online.
Somente 58% dos profissionais de informática estão preparados para fazer frente ao cibercrime
Mas embora o principal motivo de desprotecção nas empresas não seja o desconhecimento, até porque os profissionais informáticos demonstram uma grande consciencialização e nível de informação sobre os perigos do cibercrime, só 58% dos inquiridos sentem que estão preparados para lhe fazer frente.
Reduzida consciência dos gestores em relação aos perigos do cibercrime
O motivo principal tem a ver com questões económicas: com efeito, 44% dos profissionais indicou que têm problemas para que lhes atribuam mais orçamento. Na segunda posição, a baixa consciencialização dos gestores a respeito destes perigos, faz com que ainda seja mais difícil destinar mais orçamento a esta área (para 37% dos inquiridos).
Além disso, de acordo com metade dos inquiridos, o cibercrime, nas suas diversas formas, é a segunda maior ameaça para os negócios – logo atrás da incerteza económica. Para 42% respondentes, nos próximos dois anos este vai se tornar um problema ainda maior, considerando o crescente número de programas maliciosos e do surgimento de novos tipos de ataque. Metade dos profissionais entrevistados acredita que haverá lugar a um aumento também de outros riscos de TI: o roubo de propriedade intelectual e a espionagem industrial (para 19%), e a fraude informática (para 16% dos entrevistados).
Vanessa González, directora de comunicação da Kaspersky Lab Iberia, declara: “Hoje, as empresas contam com infra-estruturas compostas por um número muito elevado de dispositivos, incluindo não só computadores desktop, como ainda os gadgets dos próprios funcionários, smartphones corporativos e computadores portáteis. A cultura corporativa está a mudar rapidamente, já que os funcionários das empresas estão a tornar-se cada vez mais activos nas redes sociais e a utilizar recursos online para partilhar informações da empresa. Isto implica uma vantagem ao nível da flexibilidade, mas também cria uma maior vulnerabilidade ao cibercrime. Por esse motivo estamos concentrados no desenvolvimento soluções de segurança eficazes e simples que dão resposta a estes novos cenários”.
É necessário estabelecer políticas de segurança concretas nas empresas e assegurar-se de que são cumpridas. Proteger das ameaças modernas é tão importante como formar os colaboradores quanto às normas básicas de segurança para evitar descuidos. É, ainda, imprescindível contar com uma boa infra-estrutura de segurança TI capaz de se adaptar às necessidades da cada empresa. O Kaspersky Endpoint Security 8 para Windows ajuda a controlar e restringir as actividades dos trabalhadores na Internet, bem como o uso das aplicações e as conexões a dispositivos externos.
Dados do relatório
Mais de 3300 profissionais de TI de 22 países participaram no estudo, realizado em Julho de 2012. Todos os inquiridos são responsáveis pela política de segurança de TI da sua empresa e possuem um amplo conhecimento tanto dos problemas de segurança TI e como de outros aspectos gerais do negócio (finanças, recursos humanos, etc.) A nível mundial, os inquiridos pertenciam a empresas de três dimensões: Pequenas, de 10-99 postos informáticos, Médias, de 100-999 postos e grandes corporações com mais de 1000 postos.
A versão completa do estudo com os resultados do inquérito realizado pela B2B Internacional em Julho de 2012 está disponível em:
http://www.kaspersky.com/downloads/pdf/kaspersky_global_it-security-risks-survey_report_eng_final.pdf
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