Onde param os tablet?
Onde é que param os tablet? A pergunta faz sentido visitando-se a Mobile World Congress em Barcelona. Depois do boom do ano passado, os tablets quase que desapareceram da maior feira da indústria.
As grandes marcas parece terem dado um descanso ao frenesim com que o ano passado quiseram dizer presente no segmento dos tablet e este ano os seus esforños voltam-se para novos modelos de smartphones, mais poderosos ou capazes de melhorarem a experiência do usuário.
Em causa o verdadeiro flop que constituiu para as marcas o mercado dos tablet. Os gigantes da indústria quiseram dizer presente depois do mega sucesso que foi o lançamento do iPad, mas quase nenhum estava preparado para fazer frente à Apple. Apenas se preocuparam em dizer presente e muitos dos lançamentos do ano passado não chegaram sequer a ter uma carreira no mercado. Eram aparelhos sem grandes preocupações de design e com um SO para smartphones adaptado.
Apesar de todos termos andado atrás do iPad killer, é evidente que não podia resultar. Só os mais recentes lançamentos de tablets com sistema Android se equiparam aos da Apple e estes já não são a grande novidade. Além do mais, a postura litigiosa da Apple sempre que encontra um produto que possa concorrer com o iPad está a fazer diminuir a pressão para se entrar nesta corrida que para já ainda está nas mãos da empresa de Cupertino.
Há exceções. A Lenovo está a apostar num modelo híbrido e a Samsung lança o Galaxy Note 10.1 (um casamento entre o Note e o tablet). Mas mesmo a marca coreana prefere centrar baterias em dar notoriedade ao Galaxy Note original do que ao modelo tablet.
Este é o Mobile World Congress do conteúdo e da experiência. Não são os grandes aparelhos que as marcas estão a promover, mas sim a experiência que as pessoas podem ter ao usá-los.
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