Mobile World Congress (Barcelona) – Apenas 12 por cento dos smartphones existentes na Europa estão protegidos contra malware, revela um estudo do Kaspersky Lab hoje apresentado, que refere ainda que metade dos proprietários daquele tipo de aparelhos desconhece a existência de antivírus para estes aparelhos.
Os números apresentados pela empresa de segurança são assustadores e revelam que existe uma total falta de preocupação com os dados guardados e transmitidos pelos smartphones. Eugene Kaspersky afirmou aos jornalistas que os aparelhos mobile ainda não sofreram um grande ataque, mas que ele “vai acontecer em breve”.
Com a taxa de penetração no mercado dos smartphones e tablets , estes dispositivos vão ser o próximo grande alvo dos cibercriminosos. “Só quando as pessoas forem atacadas, ou conheçam alguém que o tenha sido” é que começarão a recorrer aos antivírus, sublinhou lembrando que o mesmo aconteceu com os computadores.
A sondagem efetuada em Espanha, Inglaterra, França e Itália revelou que a maioria dos utilizadores o faz para fins pessoais e que um terço do total utiliza os aparelhos móveis para aceder a serviços bancários online. Contudo, e “infelizmente”, os usuários consideram que são poucos os riscos de o seu smartphone vir a ser infetado. Apenas 27 por cento está “muito preocupado” quanto à possibilidade de serem alvo de malware. Mesmo assim, apenas 12 por cento do total tem o seu aparelho protegido.
Para a Kaspersky Lab “o atual baixo nível de perceção da ameaça, associado ao grande valor da informação contida nos smatphones e no cada vez maior número de programas maliciosos que têm como alvo as plataformas móveis, já para não mencionar a possível perda ou roubo do aparelho, são fatores-chave para a urgência de educação dos usuários para a necessidade de terem soluções de proteção móvel”.
A Kaspersky lançou ontem o Kaspersky Mobile Security 9, um programa desenhado para a proteção dos smartphones.
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