O aniversário da Playstation continua e nós, no TecheNet, continuamos a celebrá-lo! Hoje trazemos mais uma lista, desta vez com os jogos mais acarinhados por nós na PS2, cuja bibliografia é, simplesmente, gigante.
Final Fantasy X
Zanarkand. Yevon. Yuna. Tidus. O riso mais ignóbil da história das dobragens para videojogos. Se nada disto vos for familiar, então é porque não experienciaram um dos últimos esteios do género JRPG – Final Fantasy X. Este jogo marca, também, a derradeira criação de Hironobu Sakaguchi para a saga que desenvolveu e transformou num dos nomes mais reconhecidos na indústria e com uma importância gigantesca na popularidade da PlayStation, graças à sétima edição.
Mas sobre este jogo. A jogabilidade é absolutamente irrepreensível. Os gráficos, na altura, eram os primeiros a demonstrar, verdadeiramente, o salto gigantesco dos 32 bits para os 128. A mecânica de batalha é, na minha opinião, uma das melhores da franquia Final Fantasy, graças ao sistema de substituição de personagens durante um combate e ao versátil e pormenorizado Sphere Grid. O enredo é fortíssimo, como era apanágio da série até ao 13º elemento. A banda-sonora nem falo, para evitar gastar todo o artigo a falar de Nobuo Uematsu, o Ennio Morricone dos videojogos.
Pro Evolution Soccer 6
Levantem as mãos quem, de 2001 a 2006, conseguia dar um argumento plausível em como a saga FIFA era melhor que o PES, da Konami. Poucos. Pois. O simulador da Konami estava para os jogos de futebol como o Barcelona de Guardiola estava para o resto do Mundo: intocável. A jogabilidade é, ainda, a minha preferida, envelhecendo como um bom vinho. Os gráficos eram de topo. O árbitro surgia em campo (uma novidade importante na altura!). Não bastava saber fazer umas habilidades para se ser o melhor. Era preciso perícia no passe. Qualidade na defesa. Rezar para que o guarda-redes não desse barraca. E o melhor? Só se jogava localmente. O adversário estava mesmo ao nosso lado. Olhos nos olhos, por vezes era difícil justificar os 300 palavrões proferidos sobre a mãe do nosso oponente, depois de estarmos 3-0 no marcador, ainda na primeira parte. Nada que uma desforra não resolvesse. E outra, e outra, e outra, e outra, e outra.
Onimusha 3
A Capcom, nesta época, ainda detinha o reinado dos survival-horror com o seu Resident Evil. Contudo, ia criando outra IP’s de qualidade – caso de Onimusha. Trago o terceiro não por ser o melhor, mas porque é o meu favorito. Por onde começar? Primeiro que tudo, a jogabilidade. Hoje em dia, com a gigantesca evolução na qualidade mecânica, os controlos podem parecer bastante presos e arcaicos. Mas na altura, eram o suficiente para que pudéssemos esquartejar uns quantos demónios. O enredo deste transportava o nosso herói do Japão feudal para o século XX – nomeadamente, para França. O seu aliado? Jean Reno. Jean “O Profissional” Reno. Armado com um chicote eléctrico e um casaco azul absolutamente ridículo. O que há para não gostar?
Burnout Paradise
Qual Gran Turismo, qual Need for Speed – este é e será o meu jogo de corridas automáveis de eleição, sempre! Explosões, manobras, corridas desenfreadas, Nitro, a possibilidade de criar choques em cadeia para ganhar bónus e velocidade… Este jogo tem tudo. Isto para não dizer o quão gratificante é estarmos a correr contra os nossos amigos e, numa guinada de mestre, os espatifarmos contra qualquer muro fazendo-os levantar voo e despenhar-se nas redondezas! O melhor? Existia a opção de replay em câmara lenta, simplesmente para esfregarmos com maior prazer as façanhas na cara de quem se atrevia a jogar contra nós.
WWE Smackdown VS Raw
Este será o pior jogo desta lista. Lista esta que não tem clássicos como Jak, Ratchet and Clank, Resident Evil 4, God of War. Porquê? Porque não tive nenhum desses jogos. Joguei-os apenas posteriormente, pelo que quero mesmo criar uma lista com os que me acompanharam na adolescência. E o wrestling foi parte proeminente dessa fase. Todos os dias consumia ora notícias, ora vídeos, ora a SIC Radical para poder saber mais do Shawn Michaels, do Eddie Guerrero ou do Chris Benoit. E este título permitia-me recriar todas as rivalidades épicas no meu ecrã, com a máxima violência possível – valia cadeiradas, escadotes, jaulas, mesas, tudo! Só não valia perder.
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